Descubra quais são os metais não ferrosos para fundição, seus principais processos e aplicações industriais.
A fundição de metais não ferrosos é um processo essencial para diversas indústrias, permitindo a fabricação de peças com alta resistência e precisão.
Esses metais possuem características que os diferenciam dos ferrosos, como leveza, resistência à corrosão e excelente condutividade térmica e elétrica.
Por isso, são amplamente utilizados em setores como o automotivo, o naval, o hospitalar e a construção civil.
Para entender melhor como funciona a fundição desses metais e quais são os métodos mais utilizados, é essencial conhecer suas propriedades e aplicações.
Além disso, a escolha do processo adequado pode fazer toda a diferença no custo-benefício e na qualidade do produto final.
O que são metais não ferrosos e quais suas aplicações?
Os metais não ferrosos são aqueles que contêm pouco ou nenhum ferro em sua composição.
Isso os torna mais resistentes à oxidação e corrosão, além de garantir maior versatilidade em diferentes processos industriais.
Entre os principais metais usados na fundição, estão as ligas de alumínio, cobre, zinco, magnésio e titânio.
Esses metais são fundamentais para a fabricação de peças leves e resistentes. No setor automotivo, são utilizados em componentes de motores e carrocerias.
Na indústria naval e ferroviária, garantem durabilidade e desempenho em condições extremas.
No setor hospitalar, destacam-se por sua biocompatibilidade, enquanto na construção civil são empregados em esquadrias, tubulações e revestimentos.
Além disso, sua alta condutividade elétrica e térmica faz com que sejam amplamente utilizados na produção de equipamentos elétricos e eletrônicos.
Empresas do setor de energia também dependem desses metais para a fabricação de componentes essenciais em redes de transmissão e baterias.
Principais processos de fundição de metais não ferrosos
A escolha do processo de fundição adequado depende de fatores como o tipo de metal, a complexidade da peça e a precisão desejada.
Alguns dos métodos mais comuns são a fundição por gravidade, a injeção de alta pressão, a cera perdida e a areia verde.
A fundição por gravidade é um dos processos mais simples e consiste em despejar o metal líquido no molde sem o uso de pressão externa. É uma técnica amplamente utilizada na produção de peças de alumínio e cobre. Já a injeção de alta pressão emprega força para injetar o metal no molde, garantindo maior precisão e acabamento, sendo ideal para a fabricação de peças automotivas e componentes eletrônicos.
Outro método bastante eficiente é a fundição por cera perdida, que permite a produção de peças altamente detalhadas.
Nesse processo, um molde de cera é revestido por um material cerâmico, que depois é aquecido para que a cera derreta e dê lugar ao metal fundido.
Esse método é amplamente usado na fabricação de peças de precisão e componentes médicos.
A fundição em areia verde, por sua vez, é um dos processos mais tradicionais e econômicos.
Utiliza moldes de areia compactada, o que permite a produção de peças em larga escala com um custo reduzido.
Embora o acabamento não seja tão refinado quanto em outros métodos, é uma excelente opção para peças que não exigem detalhes minuciosos.
Como escolher o melhor processo de fundição?
Cada processo de fundição apresenta vantagens e desvantagens, e a escolha do método ideal depende das características do projeto.
Para produções em larga escala, a fundição por injeção de alta pressão é uma excelente escolha, pois garante rapidez e alta precisão.
No entanto, se o objetivo for fabricar peças complexas com um alto nível de detalhamento, a fundição por cera perdida pode ser a melhor opção.
Além disso, é fundamental considerar o tipo de metal a ser utilizado.
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O alumínio, por exemplo, se adapta bem a praticamente todos os processos de fundição, enquanto o titânio exige técnicas mais especializadas devido ao seu alto ponto de fusão.
O cobre e suas ligas são frequentemente utilizados em processos como a fundição por gravidade e a cera perdida, devido às suas propriedades condutivas e resistência mecânica.
O custo também deve ser avaliado, já que alguns processos exigem moldes mais sofisticados e materiais específicos.
Empresas que precisam de um grande volume de produção, mas querem manter um bom custo-benefício, podem optar por métodos como a fundição em areia verde, que oferece um equilíbrio entre qualidade e economia.
Benefícios dos metais não ferrosos para fundição
A utilização de metais não ferrosos na fundição traz diversas vantagens, como maior resistência à corrosão e melhor acabamento superficial.
Esses metais também são ideais para aplicações que exigem materiais leves, como na indústria aeroespacial e no setor automotivo.
Outro grande benefício é a capacidade de produzir peças de alta precisão e durabilidade.
Metais como o titânio e o cobre possuem excelentes propriedades mecânicas e são amplamente utilizados na fabricação de componentes estruturais e elétricos.
Além disso, a versatilidade desses metais permite que sejam moldados de diferentes formas, garantindo eficiência e qualidade em diversos setores industriais.
A sustentabilidade também é um fator relevante, já que muitos metais não ferrosos podem ser reciclados sem perder suas propriedades.
Isso reduz os custos de produção e minimiza os impactos ambientais, tornando a fundição desses materiais uma alternativa mais ecológica para a indústria.
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Onde encontrar metais não ferrosos para fundição?
Para garantir a qualidade e eficiência na fundição de metais não ferrosos, é essencial contar com fornecedores especializados.
A FBM – Fundição Brasileira de Metais é referência no setor, oferecendo sucatas e lingotes nas mais diversas ligas metálicas.
Com mais de quatro décadas de experiência, a empresa investe em tecnologia e inovação para atender às necessidades do mercado com excelência.
A escolha de um fornecedor confiável garante não apenas a qualidade do material, mas também a segurança e a precisão do processo de fundição.
Empresas que buscam peças metálicas resistentes e bem acabadas devem investir em fornecedores que utilizam matérias-primas de alto padrão e processos tecnológicos avançados.
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